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O Brasil não pode morrer – Defender o Serviço Público é defender a vida.


Por Adriano Salgado • 2 de abril de 2020

Enquanto o mundo se une em torno do isolamento social contra o coronavírus, o presidente Bolsonaro segue na contramão da bom senso e defende a flexibilização da medida em função da economia em meio ao processo de sucateamento dos serviços públicos no país

O Brasil se aproxima de um dos momentos mais cruciais em sua história moderna, ante a pandemia do novo coronavirus, a Covid-19. O número de infectados cresce exponencialmente e a luta, agora, é pela vida. É pela preservação do maior número de vidas possível. É uma luta que requer esforço conjunto de todos, independente de crenças políticas e religiosas.

Na contramão do que o mundo está fazendo, assistimos estarrecidos ao absurdo comportamento do Presidente da República que debocha da grave crise sanitária que o Brasil vive. Sua postura irresponsável e criminosa levará à morte centenas de Brasileiros e Brasileiras que dependem dos Serviços Públicos para sua subsistência.

Em todo mundo, não são poucas as vozes que se levantam contra Bolsonaro pelo comportamento genocida, irresponsável e cruel. Relativizar a vida como forma de diminuir o peso das mortes que virão, só revela um caráter doentio e incapacitante do atual chefe do Poder Executivo, ao passo que cresce a insegurança da população, frente sua capacidade de liderar e gerir a crise em suas proporções máximas, que logo serão atingidas.

Bolsonaro sucumbe à sua própria ignorância e aprofunda a crise iniciado no governo Temer e a aprovação das reformas que aceleraram o sucateamento do serviço público, como a reforma Trabalhista e o teto dos gastos públicos.

A crise do coronavirus escancarou que a política perversa de Bolsonaro e seu fantoche Paulo Guedes, de privilégio e submissão ao mercado é contrária a vida, não tem preocupação com os que mais necessitam. A opção de Bolsonaro, Guedes e seu governo é pelo mercado, com os mais ricos, jamais se preocuparam com o povo brasileiro. Seus apoiadores defendem abertamente a morte como cota de sacrifício para o mercado.

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