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Servidores poderão ter reajustes em 2022, último ano do governo Bolsonaro


Por Adriano Salgado • 5 de agosto de 2020

O secretário de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, admitiu que o governo poderá conceder reajustes ao servidores públicos em 2022, último ano da gestão de Jair Bolsonaro, que tentará a reeleição.

Em entrevista ao programa CB.Poder, o secretário de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, admitiu que o governo poderá conceder reajustes ao servidores públicos em 2022, Por lei, os aumentos estão suspensos até o fim de 2021.

Segundo Lenhart, será preciso avaliar uma série de questões para que os reajustes sejam concedidos, inclusive se haverá espaço fiscal, uma vez que o governo foi obrigado a aumentar além da conta os gastos públicos por causa da pandemia do novo coronavírus.

Lenhart disse que o governo está disposto a conversar com as entidades que representam os servidores, analisar as demandas e ver o que é possível ser feito. Mas as negociações terão que ser responsáveis, uma vez que o governo deve respeitar o teto de gastos e evitar uma explosão da dívida pública, que chegou a 85,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

A maior demanda por reajustes está no chamado carreirão, que reúne quase 80% do funcionalismo federal. A última vez que esse grupo teve aumento de salários foi em 2107. As carreiras de elite tiveram os rendimentos corrigidos até 2019.

Concursos, só os necessários

O secretário ressaltou ainda que, também até o fim de 2021, os concursos para o governo federal estarão bem restritos. Seleções só serão permitidas em casos muito específicos, para repor pessoal em áreas essenciais, como a Polícia Federal, por exemplo.

A opção do governo, neste momento, é por contratações temporárias, como as que ocorreram no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Essas contratações foram emergenciais.

Para o governo, não interessa fazer concursos e manter as pessoas na folha de pagamento da União por 60 anos, em média. Os contratos temporários duram cerca de três anos. Desde que a medida foi adotada, aproximadamente 20 mil pessoas foram contratadas por meio desse regime.

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