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Criada Comissão do ANDES-SN para acompanhar os casos de perseguição nas universidades


Por Adriano Salgado • 28 de fevereiro de 2018

Os participantes do 37º Congresso do ANDES-SN aprovaram, sem nenhum voto contrário, a constituição de uma comissão  do ANDES-SN para acompanhar as denúncias dos casos de perseguições, cerceamento da liberdade acadêmica e criminalizações de caráter político promovidos nos últimos tempos, como o da docente Maíra Mano, da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e do André Mayer, docente da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), por perseguição político ideológica de docentes, que participam em lutas, como no caso do ex-presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc). Também foram condenadas as violações da autonomia, e as conduções coercitivas.

A comissão será formada por três integrantes da coordenação do Grupo de Trabalho de Políticas de Formação Sindical (GTPFS), três do Coletivo Jurídico e representantes das seções sindicais ou secretarias regionais e deverá se articular de forma ampla aos coletivos de luta, partidos, sindicatos e movimentos sociais, garantindo rápida divulgação, acompanhamento e proteção dos docentes.

“A necessidade de apresentar o teor dessa proposta no Congresso se fez em decorrência dos processos cotidianos dentro das universidades que, geralmente, vamos administrando em meio a muitas atividades, sem uma repercussão maior. E ver que a maioria é favorável à proposta indica uma demanda real e que temos que nos preparar, porque os ataques não vão parar e virão com mais força”, afirmou Elza Peixoto, da oposição à Associação dos Professores da Universidade da Bahia (Apub), uma das autoras do texto de resolução aprovado.

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