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Assenbleia da ADUFLA delibera sobre proposta de retorno das atividades letivas de forma remota na UFLA


Por Adriano Salgado • 13 de maio de 2020

Em Assembleia Geral Extraordinária da ADUFLA realizada na segunda-feira (11/5), de forma online, os docentes da UFLA discutiram a proposta da direção da universidade de retorno das atividades letivas de forma remota. Confira abaixo a nota da diretoria da ADUFLA sobre as deliberações dos mais de 100 professores participantes da AG.

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Nota sobre as atividades letivas por meio de estudos remotos

A ADUFLA realizou uma assembleia por videoconferência no dia 11/05 com o objetivo de discutir a proposta apresentada pela administração da UFLA para a retomada das atividades letivas por meio de estudos remotos. As professoras e os professores presentes deliberaram por recusar a proposta como está, tanto do ponto de vista do seu conteúdo, quanto do ponto de vista da forma como foi elaborada, sem ouvir áreas, coordenadores de curso de graduação e pós-graduação e sem ouvir as assembleias departamentais. A não concordância decorre inclusive do fato desse insulamento da tomada de decisão e elaboração do documento. Com a abertura dos canais de diálogo, podem surgir outras ideias e ponderações para a elaboração de uma proposta. Foi reiterada ainda a disposição em discutir amplamente o assunto.

Avaliamos também que é necessária a ampliação do prazo para aprovação de uma proposta de retomada das atividades letivas, de forma a possibilitar a manifestação da comunidade universitária através dos colegiados de curso, assembleias departamentais e representações de classe. Apontamosainda a importância da apreciação da proposta também pelo CUNI, pois as atividades remotas de ensino não implicam apenas em  alteração de calendário, modificam o trabalho docente. O CUNI é a instância mais democrática da instituição porque tem representantes de todos os departamentos. Além disso, defendemos a necessidade da garantia da autonomia político-pedagógica dos departamentos para planejar, acompanhar e avaliar as atividades de ensino, não cabendo essa aprovação e acompanhamento à DADE/DIRED.

Por fim, defendemos que a PRAEC inclua todos(as) estudantes vulneráveis no programa de auxílio emergencial por meio de portaria (porque esse programa não foi regulamentado), independentemente destes estudantes estarem recebendo o auxílio emergencial do governo federal (o que no momento está sendo negado, sem justificativa legal e legítima).

Diretoria da ADUFLA

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