Por Adriano Salgado • 6 de fevereiro de 2019
38º Congresso Nacional do ANDES-SN
A diretoria do ANDES-SN divulgou nessa quarta-feira (6) a Carta de Belém, documento síntese do 38º Congresso do ANDES-SN. O evento foi realizado na Universidade Federal do Pará (UFPA), entre 28 de janeiro e 2 de fevereiro. Teve como tema central “Por Democracia, Educação, Ciência, Tecnologia e Serviços Públicos: em defesa do trabalho e da carreira docente, pela revogação da EC/95”.
Durante seis dias, 598 participantes, entre delegados, observadores e convidados, discutiram e deliberaram sobre as políticas que orientarão as lutas da entidade no próximo período.
“O Congresso reafirmou a concepção de sindicato classista e pela base com ampla democracia interna na esteira da história do Sindicato Nacional, além de sinalizar, desde a sua mesa de abertura, a necessidade de construção da ampla unidade entre diversas entidades da classe trabalhadora em luta contra as medidas que intensificam a retirada de direitos”, destaca a Carta.
O documento ressalta que os debates do Tema 1, sobre conjuntura, apontaram a compreensão da categoria de que o inimigo de classe é único. “Essa constatação foi categórica no conjunto das intervenções ao explicitar que as ações do governo federal, apontando amplos retrocessos, são expressão do projeto do capital”, registra.
A Carta de Belém traz os principais debates e resoluções do 38º Congresso tanto para o Plano Geral de Lutas da categoria docente como para o Plano de Lutas dos Setores do Sindicato Nacional. Lembra também a participação dos congressistas do ato nacional realizado nos estados, no dia 31 de janeiro, em defesa dos direitos dos povos indígenas.
Destaca a homologação da incorporação do Sindiprol-Aduel como seção sindical do ANDES-SN, expressão da força do movimento docente e da necessidade de intensificar o trabalho de base. E ainda a deliberação pela realização do 39º Congresso do Sindicato Nacional na Universidade de São Paulo, sediado pela Adusp – Seção Sindical.
O documento é finalizado com o poema de Rui Barata, “Primeiro de Maio”, que celebra a força da luta dos trabalhadores.
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