Por Adriano Salgado • 31 de outubro de 2018
Em reunião realizada na segunda-feira (29/11), o presidente da ADUFLA, profº Francisval de Melo Carvalho, apresentou as tabelas de reajustes para os planos da Unimed que têm vencimento no mês de setembro. Tratam-se dos planos 4001 (Nacional sem coparticipação); 4004 (Local com coparticipação); 4006 (local com coparticipação); 4006 (Sul de Minas e Belo Horizonte com coparticipação); e 4007 (nacional com coparticipação), que são mais antigos e foram assinados diretamente entre a operadora de saúde e a associação, diferentemente dos mais novos, via Valem.
Inicialmente, o presidente fez uma explanação sobre cada um dois contratos e suas particularidades, além da metodologia da Unimed para elaboração dos índices de reajustes e o trabalho realizado pela comissão formada para analisar a proposta e negociar junto a administradora, que além do próprio Francisval, teve a participação dos professores Marcelo Oliveira (DEX) e João Carlos Giacomin (DCC).
“Nestes contratos firmados com a ADUFLA, a Unimed trabalha com um índice de sinistralidade de 75% do valor arrecadado na carteira, ou seja, os gastos assistenciais com consultas, exames, procedimentos e internações não podem ultrapassar este percentual em relação à receita dos contratos. Daí, os reajustes buscam manter esses 75%, somados ainda a inflação do período”, explicou Francisval.
A comissão trabalhou na análise dos relatórios apresentados pela Unimed e também nas informações adicionais solicitadas para análise mais detalhada, como planilhas de sinistralidade valores gastos, receitas e índice de inflação adotado. “Após análise minuciosa do material, apresentamos uma contraproposta à Unimed, que, por sua vez, apresentou a contra da contraproposta. Aceitamos alguns índices e outros não, chegando aos números finais apresentados aos associados”, frisou Francisval. (tabelas abaixo)
Francisval explicou que numa maneira geral, apenas o reajuste relativo ao Plano 4006 local se mostrou mais problemático. O plano não faz distinção de faixa etária, tem um número reduzido de integrantes e baixa arrecadação, mas possui um custo elevado dentro da carteira, causando um desequilíbrio e exigindo um reajuste mais elevado.
O presidente da ADUFLA destacou que, mesmo com a aplicação do reajustes, os valores desses contratos ainda são vantajosos em relação aos praticados atualmente no mercado. “Lembrando que esses grupos não aceitam novos integrantes e nem a migração entre os planos. Esta opção existe apenas para migrar para os planos novos, administrados pela Valem, sem carência, mas com as regras específicas de cada contrato”, frisou Francisval.
Importante lembrar que os reajustes nas mensalidades são retroativas ao mês de setembro, sendo que em novembro será cobrado a diferença de setembro, e em dezembro a diferença de outubro. Já os reajustes na coparticipação, fixado em 8%, passara á a valer nos procedimentos realizados a partir do mês de outubro.