Por Adriano Salgado • 7 de outubro de 2019
Entidades representativas, professores, técnicos e estudantesda UFLA realizaram diversas ações ao longo dos dois da Greve Nacional da Educação com o objetivo dar voz à comunidade acadêmica contra as ameças à universidade pública.
Na UFLA, a Greve de 48 horas na Educação começou com blitz no acesso principal à universidade, na manhã do dia 2 de outubro. Docentes, técnicos e estudantes controlaram o trânsito numa operação ‘conta-gotas’ com faixas e panfletagem com chamadas em defesa da universidade pública e gratuita e contra o programa Future-se.
Ainda no dia 2, a ADUFLA, SindUFLA, DCE e APG promoveram uma Plenária Universitária para debater os cortes no orçamento da Educação e o Programa Future-se, abrindo espaço na cantina central para que docentes, técnicos e estudantes apresentassem suas considerações diante do atual cenário de ameaças às Instituições Federais de Ensino e ao próprio setor da Educação no país.
Em outra iniciativa, nos dias 02 e 03 de outubro, no Centro de Convivência, sempre a partir das 19h, foram realizadas aulas públicas para discutir junto da comunidade acadêmica temas como o “Financiamento da Educação”, o “Future-se” e as “Privatizações no Contexto Atual”, que contou com distribuição de material informativo sobre o Future-se, exibição de vídeos sobre o projeto e “palavra aberta” para considerações de professores, técnicos e estudantes, além da participação especial da professora Inês Teixeira (UFMG, UFPB), no segundo dia de atividades.
No dia 03/10, foi realizado um bate papo com o tema “Seu Futuro e o Future-se”, no canteiro entre os departamentos de Ciência da Computação e de Administração, com as presenças dos professores Leonardo Rosa, Letícia Dyniewicz e Pedro Ivo, do Departamento de Direito da UFLA, que debateram a atual conjuntura do Ensino Superior no país, o papel da universidade pública e o Future-se, além de temas específicos do dia a dia da UFLA.
Ainda dentro das ações da Greve de 48 horas na Educação, os docentes foram orientados a promoverem reuniões, debates e assembleias sobre o Future-se. Também teve o início uma coleta de assinaturas para um abaixo assinado dos docentes contrários o programa do MEC como forma de sinalizar ao Conselho Unversitário a posição crítica da comunidade acadêmica.